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Entrevista com Sandra Vidal Nogueira – Coordenadora de GT do CAED-Jus 2024

A entrevistada da vez é Sandra Vidal Nogueira.

Sandra Vidal Nogueira é Pós-Doutora em Direito pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e Missões, Campus de Santo Ângelo/RS. Pedagoga de formação, fez Mestrado e Doutorado em Educação pela PUC/SP. Servidora Pública Federal no Quadro do Magistério na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Campus de Cerro Largo/RS. Profa. do Mestrado em Desenvolvimento e Políticas Públicas, dedica-se aos estudos sobre “Estado, Sociedade e Políticas de Desenvolvimento”. Junto ao MEC/INEP, exerce atividades como Avaliadora no SINAES. Atua no Magistério desde 1983, com destaque para a docência e gestão na pós-graduação stricto-sensu, a partir de 1995, no campo das Ciências Humanas (Educação e Teologia), Saúde (Enfermagem Psiquiátrica) e interdisciplinar (Desenvolvimento e Políticas Públicas). Realizou assessorias e consultorias para redes de ensino no América Latina e Europa. Coordenou no Brasil Programas e Projetos de Formação Profissional nas Regiões Sudeste e Sul, nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq, empreendeu ações de consultora junto à CAPES, ao CNPQ e alguns organismos, tais como: Fundações de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul, Distrito Federal (FAPDF), Mato Grosso (FAPEMAT) e São Paulo (FAPESP); Fundação do Estado de Santa Catarina (FUNCITEC). Conselho Estadual de Educação do Rio Grande do Sul. Para maiores informações acessar: http://lattes.cnpq.br/1164669318007879

Algumas publicações:

NOGUEIRA, Sandra Vidal; VERONESE, Osmar. Formação docente e modelos biográficos: uma questão de método. In: Éderson Luís Silveira; Wilder Kleber Fernandes de Santana. (Org.). Educação: ressonâncias teóricas e práticas. 01ed., São Carlos/SP: Pedro & João Editores, 2019, v. 02, p. 220-232.

BOLTER, Serli. G.; NOGUEIRA, Sandra Vidal; MAI, Luciana. A constituição federal de 1988 e a educação inclusiva. In: Ziesmann, Cleusa Inês; Batista, Jeize de Fátima; Lepke, Sonize (Org.). Formação Humana, Práticas Pedagógicas e Educação inclusiva. 01ed.Campinas: Pontes, 2019, v. 01, p. 197-212.

BOLTER, Serli. G.; NOGUEIRA, Sandra Vidal; MAI, Luciana V. K.; MACHT, Nairana M. M. A autonomia do direito ambiental brasileiro e o papel da educação ambiental para a construção de um modelo de desenvolvimento sustentável. In: Ziesmann, Cleusa Inês; Batista, Jeize de Fátima; Lepke, Sonize. (Org.). Formação Humana, Práticas Pedagógicas e Educação inclusiva. 01ed., Campinas: Pontes, 2019, v. 01, p. 213-228.

NOGUEIRA, Sandra Vidal; VERONESE, Osmar. A face oculta do feminicídio: narrativas consolidadas pelo fenômeno cultural da misoginia. In FEITOSA, Anny; FRANCESCHINI, Bruna; SILVA, Rogerio Borba da; BRITO, Rose Dayanne de: (Org.). Perspectivas de Direito Contemporâneo. 01ed., Rio de Janeiro: FGB e Pembroke Collins, 2019, v. 08, p. 284-300.

NOGUEIRA, Sandra Vidal; VERONESE, Osmar. As pesquisas baseadas no conceito de biorreflexividade narrativa e os estudos sobre a invisibilidade das mulheres. In: FEITOSA, Anny; FRANCESCHINI, Bruna; SILVA, Rogerio Borba da; BRITO, Rose Dayanne de. (Org.). Perspectivas do Direito Contemporâneo. 01ed., Rio de Janeiro: FGB e Pembroke Collins, 2019, v. 08, p. 301-313.

BOLTER, Serli G. ; NOGUEIRA, Sandra Vidal. Judicialização da Educação e as implicações para a consolidação da cidadania dos sujeitos que atuam nos sistemas de ensino público no Brasil. In: FAGUNDES, Angelise; ZIESMANN, Cleusa Inês. (Org.). Construindo a profissão: a formação de professores de línguas e literaturas. 01ed.Santa Maria/RS: Editora e Gráfica Curso Caxias, 2017, v. 01, p. 215-234.

NOGUEIRA, Sandra Vidal; BOLTER, S. G. (Org.) ; GASTALDO, L. F. (Org.) ; BOTELHO, L. L. R. (Org.) . Educação Popular Democracia e Direitos Humanos Ensaios para uma Pedagogia Universitária Interdisciplinar e Transversal. 01. ed. Ijuí: UNIJUI, 2015. v. 01. 232p.

NOGUEIRA, Sandra VidalLOURENCO, D. S. ; Adélia Dugatto Duarte. Releituras da Pós-Graduação em Educação no Brasil: as Linhas de Pesquisa e sua geopolítica, uma abordagem crítica e emancipatória. 01. ed. Cerro Largo/Paris/Roma: Editora e Gráfica Integração/Fondation Calouste Gulbenkian/Rockefeller Foundation/Bellagio Centro, 2014. v. 01. 97p.

Coordenadora de Grupos

– Grupo de Pesquisa: Direitos Humanos, Movimentos Sociais e Instituições (UFFS/CNPq), pertencente ao Conselho Latino Americano de Ciências Socias (CLACSO). 

Nesse momento também é coordenadora do GT: 12 – Temas contemporâneos.

Confira a entrevista:

1) Você foi selecionado(a) para coordenar um dos Grupos de Trabalho do CAED-Jus. Nos conte um pouco como foi a sua trajetória acadêmica até esta seleção.

Pós-Doutora em Direito pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e Missões, Campus de Santo Ângelo/RS. Pedagoga de formação, fez Mestrado e Doutorado em Educação pela PUC/SP. Servidora Pública Federal no Quadro do Magistério na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Campus de Cerro Largo/RS. Profa. do Mestrado em Desenvolvimento e Políticas Públicas, dedica-se aos estudos sobre “Estado, Sociedade e Políticas de Desenvolvimento”. Junto ao MEC/INEP, exerce atividades como Avaliadora no SINAES. Atua no Magistério desde 1983, com destaque para a docência, pesquisa e gestão na pós-graduação stricto-sensu, a partir de 1995, no campo das Ciências Humanas (Educação e Teologia), Saúde (Enfermagem Psiquiátrica) e interdisciplinar (Desenvolvimento e Políticas Públicas).

2) O que mais lhe chamou atenção no CAED-Jus?

A metodologia utilizada na dinâmica do evento, composição de grupos de trabalho e organização dos livros. A proposta como um todo contempla atualidade temática e garante elementos de inovação, no que diz respeito a abrangência e capilaridade de demandas Inter áreas. Uma estrutura coesa e ao mesmo tempo substantiva, bastante flexível em conteúdos e abordagens temáticas. Um espaço científico interessante, ou seja, adequado às exigências contemporâneas do Brasil, em termos de participação coletiva (profissional e institucional) e singularidade no protagonismo autoral.   

3) A temática do seu GT é fundamental para pensar o direito de maneira interdisciplinar. O que você concebe como principal desafio da sua temática?

O principal desafio é oferecer uma visão ampliada sobre o ensino, a pesquisa e a prática jurídica. Nesse sentido, a temática do GT fundamenta-se na natureza original do Direito, ou seja, ordenar a vida coletiva, de modo ao atendimento de demandas prioritárias das sociedades contemporâneas, promovendo o equilíbrio das relações sociais. Noutras palavras, entende-se que o pleno desenvolvimento do Direito – desde as inovações legislativas até a aplicação das normas – requer o aprofundamento de estudos sobre as múltiplas realidades. Essencial para a garantia da segurança jurídica, esta compreensão mostra-se imprescindível à existência de um Estado democrático, sobretudo em razão da necessidade de clareza sobre quais são os direitos e deveres de todos os cidadãos e de mecanismos hábeis para promover sua efetivação.

4) Bom, outras pessoas vão se espelhar em você para participarem das próximas iniciativas do CAED-Jus. Que outras dicas você daria para que possam produzir textos de qualidade e inovadores?

É preciso ter uma boa proposta, que seja ao mesmo tempo coerente e consistente. Fazer inicialmente um esboço das ideias que surgem, de modo que se possa contemplar dois eixos principais: assunto relevante e estrutura narrativa. Sólidos argumentos, traçados numa sequência linear e sistemática são fundamentais. Além disso, há de se ter um elemento essencial, ou seja, domínio daquilo que está sendo tratado, em decorrência da experiência acumulada e/ou do esforço investigativo na produção proposta.       

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