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Entrevista com Marina Bonissato Frattari – Coordenadora de GT do CAED-Jus 2024

A entrevistada da vez é Marina Bonissato Frattari.

Marina Bonissato Frattari é Sou professora universitária em Direito Civil. Doutoranda e Mestre em Direito pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – FCHS – UNESP Franca e bolsista CAPES. Possuo pós-graduada em Direito Processual Civil Empresarial pela Faculdade de Direito de Franca e em Direito Notarial e Registral e Direito Educacional, ambos pela UniBF. Graduada pela Universidade do Estado de Minas Gerais, unidade Frutal. Sou autora de diversos artigos e obras coletivas no campo do Direito e advogada inscrita nos quadros da OAB – SP.

Sou pesquisadora em Direito Civil, com publicação em diversas obras coletivas, congressos, simpósios e demais eventos científicos. Também, tenho participação em diversos grupos de estudo vinculado ao CNPq, bem como integro o quadro de editores das Revistas Revista de Estudos Jurídicos da UNESP – FCHS e da Faculdade de Direito de Franca.

Nesse momento também é coordenadora do GT: 3- Especial: Direito Privado.

Confira a entrevista:

1) Você foi selecionado(a) para coordenar um dos Grupos de Trabalho do CAED-Jus. Nos conte um pouco como foi a sua trajetória acadêmica até esta seleção.

Desde que a graduação almejava a pesquisa científica. Foi no meu primeiro ano no curso de Direito que escrevi meu primeiro trabalho científico a ser apresentado em um congresso. Depois disso, somei ao currículo mais de cinco iniciações científicas, vários projetos de extensão, inúmeras oportunidades de publicações em eventos científicos e obras coletivas. Ao me formar, iniciei imediatamente especializações na área de direito privado. A aprovação no mestrado se deu no primeiro ano após laurear em direito na UNESP em Franca. Foram inúmeras oportunidades de crescer academicamente: participação em grupos de pesquisa, ingresso em corpos editoriais de periódicos acadêmicos, o início da docência, entre outros. E antes de terminar o mestrado já estava aprovada no doutorado na mesma universidade. Hoje, para além do apresentado, é com muita honra que componho o corpo docente em graduações e pós-graduações em direito. Que alegria poder continuar somando esforços à pesquisa jurídica. 

2) O que mais lhe chamou atenção no CAED-Jus?

O CAED-JUS é um Conselho que desenvolve e incentiva, com responsabilidade e de forma bastante séria, a pesquisa jurídica ao possibilitar que todos os agentes jurídicos e estudantes nos mais variados níveis de aprendizado compartilhem reflexões de temas atuais e pertinentes à seara jurídica. É por democratizar e tratar a pesquisa no direito de modo tão meritório, que me faço presente nos vários eventos que o CAED-JUS oferece à comunidade jurídico-acadêmica. 

3) A temática do seu GT é fundamental para pensar o direito de maneira interdisciplinar. O que você concebe como principal desafio da sua temática?

O direito privado é área de grande abrangência no mundo jurídico e pessoal dos indivíduos. Sua pertinência à vida das pessoas é visível. É o direito da gente. Nasce com a concepção do ser humano, acompanha-o durante toda a trajetória de vida e tem incidência de efeitos para após sua morte. Nenhum ramo do Direito é tão abrangente e regulador da vida humana, solucionando os contornos das relações privadas. Contudo, por ser o “direito da gente”, nem sempre consegue acompanhar as novas mudanças que incidem na sociedade e o modo pelo qual os institutos de direito privado lidam para satisfazer os interesses das pessoas nas suas relações interpessoais precisam ser constantemente reinterpretados e refletidos. 

4) Bom, outras pessoas vão se espelhar em você para participarem das próximas iniciativas do CAED-Jus. Que outras dicas você daria para que possam produzir textos de qualidade e inovadores?

A pesquisa jurídica deve ser pensada, antes de tudo, com qualidade e responsabilidade. Há forte incentivo para que haja uma produção quantitativa na seara jurídica, colocando em xeque, muitas vezes, o pioneirismo de temas que podem ser relevantes. Contudo, mesmo a inovação encarando forte desafio, é preciso manter a ética na pesquisa: tratar dados respeitando os limites da propriedade autoral, o respeito à dignidade humana e desenvolver temas que somem à evolução da sociedade como um todo são imprescindíveis.  

Gostou da entrevista? Não esqueça de comentar e compartilhar.

A propósito, você já submeteu seu trabalho ao próximo evento do CAED-Jus? Você pode acessar o site do CAED-Jus em www.eventoscaedjus.com/caedjus-site e se inscrever no próximo evento programado com um artigo de sua autoria. Aproveite esta oportunidade!

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