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Entrevista com Marcos Fernandes-Sobrinho – Coordenador de GT do CAED-Jus 2020

O entrevistado desta vez é Marcos Fernandes-Sobrinho.

Marcos Fernandes-Sobrinho é Doutor em Educação em Ciências e Matemática pela Universidade de Brasília (UnB); Físico pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e Bacharel em Administração pela Faculdade de Administração de Brasília (FAAB). Atualmente realiza bacharelado em Direito na Universidade Estadual de Goiás (UEG). É docente em Programas de Pós-Graduação Stricto Sensuu do Instituto Federal Goiano (IF Goiano) e da Universidade Federal de Goiás (UFG/UFCAT). É autor de livros, capítulos de livros e artigos publicados em periódicos científicos qualificados. É membro de conselhos consultivos e(ou) editoriais de periódicos especializados nacionais e internacionais. É membro titular da Sociedade Brasileira de Física (SBF) e da Associação Ibero-Americana de Educação Ciência-Tecnologia-Sociedade (AIA-CTS) com sede Aveiro, Portugal. Ele é Coordenador do Grupo de Trabalho (GT) – Teorias e Pesquisas Empíricas do CAED-Jus 2020.

 

Confira a entrevista:

1) Você foi selecionado(a) para coordenar um dos Grupos de Trabalho do CAED-Jus. Nos conte um pouco como foi a sua trajetória acadêmica até esta seleção.

Ao longo de minha trajetória acadêmico-profissional tenho me pautado pela disciplina no sentido de atuar com muita dedicação e constância. Isso tem me possibilitado experienciar leque diverso de oportunidades e com excelentes resultados tanto para o meu crescimento como ser humano e profissional, como para a Sociedade, face ao retorno desses meus trabalhos por meio de atuações direta e indireta na formação profissional de estudantes, em instituições onde atuo como docente, pesquisador e orientador.

2) O que mais lhe chamou atenção no CAED-Jus?

Vários aspectos no CAED-Jus me chamaram a atenção. Entre eles destaco a abrangência do evento no espaço e no tempo, sobretudo, por permitir que profissionais [em serviço e(ou) em formação] tenham condições de participar ativamente do evento com suas apresentações e assistências às demais sem, no entanto, precisar viajar, o que envolveria custos de várias naturezas [deslocamentos, hospedagens, alimentação fora de casa, outros] e riscos. Em larga medida, o formato desse Congresso Internacional democratiza o acesso, favorece a divulgação científica e viabiliza interação entre estudantes e pesquisadores, além de possibilitar aproximação entre instituições de Ensino Superior.

3) A temática do seu GT é fundamental para pensar o direito de maneira interdisciplinar. O que você concebe como principal desafio da sua temática?

Ao longo do tempo, as ciências sofreram influência por meio [e a partir] de trabalhos como os de Galileu Galileu (1564-1642), Francis Bacon (1561-1626), René Descartes (1596-1650), Isaac Newton (1643-1727), Charles Darwin (1809-1882) e outros, sendo divididas e, consequentemente, constituindo as chamadas disciplinas especializadas, em geral, organizadas sob a influência das correntes de pensamento naturalista e mecanicista.

Esse aspecto da superespecialização e, consequentemente, da fragmentação dos saberes em vários campos do conhecimento, sobretudo no Direito, tem sido criticado por autores dessas áreas do conhecimento e dado lugar à interdisciplinaridade que surgiu como movimento da contemporaneidade, incorporando a perspectiva dialógica e de articulação das ciências com o conhecimento, o que inclui as Ciências Sociais Aplicadas que, digam-se de passagem, albergam o Direito.

Ainda nos dias atuais, muitos dos profissionais que se encontram em exercício tiveram suas formações nesse formato disciplinar-específico. Aqui reside o maior desafio do tema central deste Grupo de Trabalho, intitulado Teorias e Pesquisas Empíricas, vez que a interdisciplinaridade se revela como articuladora desse processo [de construção teórica e de pesquisa empírica], na medida em que requer atitude, formas de pensar, fundamentação às diferentes opções metodológicas, entre outras.

4) Bom, outras pessoas vão se espelhar em você para participarem das próximas iniciativas do CAED-Jus. Que dica final você daria para que possam produzir textos de qualidade e inovadores?

Para produzir textos de qualidade e inovadores, recomendo: (1) realizar um levantamento da literatura para saber que lacuna o autor pretende preencher e contribuir com a área de pesquisa; (2) definir as objetivações do trabalho/texto; (3) escrever o texto de forma a respeitar a estrutura de um artigo científico, adequando-o às recomendações do periódico ou evento ao que se pretende submeter o trabalho; (4) atentar aos aspectos metodológicos; e (5) antes de submeter o manuscrito, revisar várias vezes a escrita do texto-artigo, atentando-se à organicidade.

 

Gostou da entrevista? Não esqueça de comentar e compartilhar.

 

A propósito, você já submeteu seu trabalho ao próximo evento do CAED-Jus? Você pode acessar o site do CAED-Jus em www.caedjus.com/eventos e se inscrever no próximo evento programado com um artigo de sua autoria. Aproveite esta oportunidade!

 

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