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Entrevista com Vicente Henrique de Oliveira Filho – Coordenador de GT do CAED-Jus 2023

O entrevistado da vez Vicente Henrique de Oliveira Filho

Vicente Henrique de Oliveira Filho é Doutor em Educação Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC – SP (2021), com área de concentração em Tecnologias e Meios de Expressão em Matemática. Mestre em Educação em Ciências e Matemática, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, PUCRS (2016). Licenciado em Ciências com habilitação em Matemática (2001) e Pedagogia (2010) pela Universidade Estadual do Maranhão – (UEMA). Especialista em Matemática (2003); Educação à Distância (2006); Tecnologia em Educação (2007).
Desde 2018 participa da Comissão de Avaliação da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia da Escola Politécnica veiculada à Universidade de São Paulo (USP). revisor de 8 periódicos nacionais e internacionais da área de educação matemática.

Autor do livro: Formação continuada a distância: repercussões na constituição da identidade profissional docente. Atualmente organizando o livro: “Imaginário e Formação Docente: Interfaces, Aprendizagens, Entraves e Percalços. Membro da Sociedade Brasileira de Educação Matemática – SBEM. É também coordenador do GT 9 – Teorias, Interdisciplinaridade e Pesquisas Empíricas do CAED-Jus 2023.

Confira a entrevista:

1) Você foi selecionado(a) para coordenar um dos Grupos de Trabalho do CAED-Jus. Nos conte um pouco como foi a sua trajetória acadêmica até esta seleção.

Professor há mais de vinte anos, com participação majoritária no ensino de matemática, da educação fundamental ao nível superior, em instituições de ensino públicas e privadas. Essa diversificação tem permitido compreender o funcionamento da educação matemática nas suas várias possibilidades para promover aprendizagens promissoras e visíveis. Simultaneamente, ministrei treinamentos para formação continuada, na maioria para professores que ensinam matemática, orientando-os a utilizar tecnologias digitais. Além disso, realizo estudos acerca da constituição identitária do professor de matemática do ensino fundamental e principais conexões, tais como: impactos na formação inicial e continuada, experiências pessoais e formação, identidade profissional, percepções e imaginário criativo docente, uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) a partir do imaginário criativo docente, o modelo do TPACKI – Conhecimento Imaginário Criativo Tecnológico e Pedagógico do Conteúdo (Technological and Pedagogical Creative Imaginary Knowledge of Content), esse último detalhado na tese de doutoramento. Também integro ao Corpus: Grupo de Estudos e Pesquisas em História dos Corpos e das Sensibilidades veiculado a UFRN.

2) O que mais lhe chamou atenção no CAED-Jus?

A sociedade mundial vive em constante mudança. Essas transformações são óbvias, necessárias e inerentes à capacidade humana de evoluir e buscar melhores formas de viver. Entretanto, atualmente, com o auxílio das tecnologias da Informação e Comunicação, e a rapidez com que as comunicações se realizam, os pensamentos são facilmente multiplicados, as reflexões acerca das novas ideias são aceleradas e a desconstrução e novos pensares são estabelecidos de forma também veloz. A partir dessas premissas enxergo a relevância do CAED – Jus para estabelecer o diálogo, intermediação, a discussão de diferentes temas tendo o direito como proposta norteadora, perfilhamento e arguição de diferentes temas.

3) A temática do seu GT é fundamental para pensar o direito de maneira interdisciplinar. O que você concebe como principal desafio da sua temática?

Os desafios da interdisciplinaridade no espaço acadêmico e na área do direito se fazem notar quando o ensino volta com uma proposição de novos objetivos, de uma nova pedagogia. Para que isso se efetive é imprescindível a eliminação das barreiras entre as distintas áreas do conhecimento, mas também entre os indivíduos no seu contexto social. E os desafios à realização de pesquisas interdisciplinares na área direito são profundos, vão desde à formação de pesquisadores qualificados para a superação do tradicional formalismo jurídico à criação de mecanismos de transparência para a instituição de um ambiente jurídico e judiciário aberto a seu próprio conhecimento.

4) Bom, outras pessoas vão se espelhar em você para participarem das próximas iniciativas do CAED-Jus. Que outras dicas você daria para que possam produzir textos de qualidade e inovadores?

Com a proeminência de desenvolvimento de dissemelhantes cenários de aprendizagem com o uso de tecnologias digitais para subsidiar a prática docente da área do direito no ensino superior. Aprendizagem é uma construção pessoal que envolve a cognição. É instigante, mosaico simbólico de representação e subjetividade inerente ao sujeito aprendente. Materialização da escrita por meio da subjetividade como uma construção cultural mediada pela historicidade, e as diferentes linguagens entrelaçam a identidade do agente da escrita. Somos resultado do processo histórico e cultural. Se não sou bom leitor, não conseguirei expressar minhas vivências e experiências pessoais como uma construção cultural. Acredito que carece de leituras de deleite além de leituras de áreas específicas de cada um. Para que haja a materialização e inspiração à escrita.

Gostou da entrevista? Não esqueça de comentar e compartilhar.

A propósito, você já submeteu seu trabalho ao próximo evento do CAED-Jus? Você pode acessar o site do CAED-Jus em www.eventoscaedjus.com/caedjus-site e se inscrever no próximo evento programado com um artigo de sua autoria. Aproveite esta oportunidade!

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